Todos os dias

Todos os dias descubro que não descubro nada perto do seu jeito.
Desfaleço.
Seu cosmo acelerador de àtomos me faz de sapato, reduz o meu tato.
Sua sintonia desperta o meu guia e resvala em mim.
Fico bobo.
Um tolo mortal, que vive a sombra das tuas costas.
Um débil vital que faz em espiral coisas que só a tua coisa determina.
Se faz de menina, és boa em esgrima, não gosto de rima.

Todos os dias, peço mais... quero muito mais...

Não sei o que digo.
disfarço um suspiro.
E as vezes... Eu brigo contigo.

Amor sem sentido.
Além da loucura.
Adoro a sua nuca.

Vem cá minha marquinha.
será sempre minha.
Da boca ao dedão.
Tens mais do que o meu coração.

E quando dorme, não canso nunca de apertar teu corpo nú.
Não canso nunca de beijar o meu desejo.
E para meu delírio tudo em ti estravasa os meus gritos.

Detesto quando a faço chorar e isso pertuba a minha alma, fazendo acreditar que eu não a tenho.

Ser imperfeito que sou.
As vezes juro não merecer teu amor.
Mas só as vezes.

deusa enviada por Deus.
Para viver com um ateu.

Para suprir o detino.

 Para Ser e reter tudo o que o amor de melhor pode prover.