Um, dois, e logo vem o três...
Parou a chupeta, lá vem a mutreta.
Não é brincadeira.
Muleque capeta.
Mas é divertido.
Tem muito cuxixo.
Virou brincalhão.
Não para no chão.
Carega consigo.
Amor de amigo.
Lá vem confusão...
Menino danado.
Mas é bom de prato.
Cuidado com o rato.
Lá vem o safado.
A noite ele ora.
Papai vêm pra cama.
Ao dia ele chora.
Com manha de manhã.
É beijo e abraços.
Mamãe lhe dá mara.
Adora um pop.
Imita um rock
Quicavo!
Quicavo!
Mais uma historia meu amor.
Ao dia domina.
A mãe dele ensina.
Cuidado! Olha o bicho.
Faz medo ao menino.
Querida criança.
Amada esperança.
Adora a rua...
Coloca mujica, eu queio escutar mujica!
Coloca o dois, o dois, papai!
Em um lapso recreio.
Quer que tudo sejá dele.
Em um grande tempo a correr.
Logo vai saber e sentir saudade.
Vai querer voltar sem poder.
Vai sentir amor sem querer.
Vai na carne provar o sofrer.
E no colo da mãe derramar, lagrimas, que aos amigos fingirá não poder.
Aos poucos um homem nascerá, em uma nascente cosmica.
Nada ou quase nada vai lembrar.
Pouco ficará, lá pouco dormirá.
Se um dia, um vago, breve, promiscuo dia, ele pedir minhas mãos. A ele darei.
Minhas lagrimas com as suas correrão as ruas.
Meu sorriso com o dele iluminará qualquer algo que queira.
Seremos mais.
seremos o maximos.
Guadarei tudo em um cofre onde reside a mamãe.
Reside o papai.
Reside o filho.
Dentro do pequeno eixo, faremos girar.
Dentro da pequena esféra, juntos iremos...
Como um pião.
Eu.
você.
E a mamãe.
Ao meu filho guilherme...
Onde a imaginação começou a crescer.
Onde precisa ser dosado seu proceder.
Onde o amor cala.
Onde, eu preciso, onde.
Onde une mais a minha familia.
com amor...No senai
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