Pelo Rio de Àguas Negras
Onde a corredeira é forte
Eu apareci nele
Com Eva apareceu no Éden...
Eu me vesti
Como as indianas
Pois o rio é simples
E sigo suas àguas...
Eu não aprendi a falar
Para comer procurava algo na mata
Pois a fome mata
Como o silêncio da minha boca...
Mas um homem me descobriu
E corri até o lago que escureceu
Suas àguas e me levou de volta
Ao seu ventre materno...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença