Enchente

 Lixo, material descartado.

Homem, objeto desvalorizado.

Ao lixo confinado.

No capitalismo reciclado.

No nosso país não existe uma justiça séria

Brasil teria a corrupção na genética?

Só sei que o brasileiro acaba na miséria

Só sei que vivemos sem ética!

E quando chora a natureza
A chuva cai sem piedade
Pegando o contribuinte de surpresa

Inundando a cidade.

Quem vai pagar pelo prejuízo?

O dinheiro na cueca?

O Brasileiro no Ano Novo no meio da água e do lixo!

Enquanto corrupto passa férias no Cruzeiro para Suécia.

A Enchente levando o sacrifício

Levando a vida

E o culpado sempre omisso

E o mais fraco sempre sem saída

Sobrevivendo com as feridas...

Katya Favero. 

17/12/2009.

 

Katya Favero
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