MALUCO AGUARDENTE
Maluco aguardente
Que quando bebe fica inconsciente
E bebendo todo dia
A razão se ausenta para dar lugar à desonraria.
Embriagado pela água adocicada
Corajoso artificialmente
Palhaço sem face maquiada
Um homem demente!
Como um bicho perdido
No primeiro encosto encontra abrigo
O corpo já dominado
Se entrega ao sono forçado.
Dorme a falsa simpatia!
E passada a situação vergonhosa
A ressaca irradia
Em indolência desastrosa...
10/11/2009.
Katya Favero.
Katya Favero
© Todos os direitos reservados
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