Quando se perde a crença é a última a estar

Pareço me acostumar

 Por um segundo quase se materializa a crença de que esta a passar

De que meu amor irá cessar

Da possibilidade de lhe esquecer

Dai vem à verdade que, incrédula me força e depara

Sofro sem teu amparo

Com tua dedicação a outro alguém e conseqüente descaso

Por favor, só queria voltar a viver, me lembre apenas como era antes de em meu caminho aparecer?

Sem as lembranças de que fomos felizes

A tristeza de que "eu te amo" para outra pessoa agora dizes

Não um passado com carinho guardado, mas essas inalteradas cicatrizes

Não há nada a fazer, tua vontade hei de respeitar, teu caminho um dia entender

Mas hoje é meu tudo, meu mundo

Essa saudade minha rotina, sentimento intrínseco, do que repartimos é  oriundo

Guio-me cega entre lágrimas, sabendo que tua racionalidade irracional trouxe-me rumo a este presente no qual me afundo

Dia a dia, terá de passar, de amor não poderei morrer, mas meu luto permanecerá, não adianta querer, minha vida deveria ter parado em você