ENTRE QUATRO PAREDES
Por: William Vicente Borges
Jamais serei opologista
da triste separação
o amor nunca deveria acabar
ao ponto da ruptura
Sempre deveria ter um jeito
mas quando um não quer
dois não reatam
e a vida as vezes é assim
É quando de um lado se perde o repeito
e do outro não existe mais paixão
quando apaga-se de vez o tesão
e o adeus com dores é inevitável
Neste momento todos são vitimas
e não adianta racionalizar
e pensamos nestas vítimas
infelizes de lares desfeitos
Mas diga-me o que é pior
não seria as vítimas
dos lares intactos, sem paz
sem viço, sem verdor?
Quando estar junto é um jugo
uma tortura diária e massacrante
onde as portas das fugas
são abertas a todo instante
O que acontece entre quatro paredes
nunca fica entre quatro paredes
escapa, é extravasado de muitas formas
onde cada um se suicida a sua maneira
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Primavera de 2009
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