NA CHOUPANA

 

 

 
 

 

 
No casebre de saibro vermelho
Ela dorme,
Nua em pelo,
Pelo poder
Que o sono possui.


Ela polui meus pensamentos,
E nem mil poções
E em mil unguentos,
Foram capazes
De me curar.


No casebre de saibro vermelho,
Entre sacas de cimento
Eu pode entender toda a logica que há...


O sujo purifica os amantes reais.
As sarjetas derramam bençãos eclesiásticas,
E nem os nazistas e suas suásticas
Poderiam deter
Tudo aquilo que aconteceu:


Aquele amor nunca morreu.
E no casebre de saibro vermelho,
Já acordando, nua em pelo,
Ela olhou para fora
E gritou meu nome...




HOMEM!

Ogro da Fiona
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