"Você sempre soube"

Você sempre soube
Mas eu sendo um poeta pobre
Tenho apenas meus sonhos.
Lancei meus sonhos sob seus pés
Caminhei suavemente
Por que você pisou nos meus sonhos.

Me ilude com com esse seu delicado sorriso
Vou sofrendo sem saber se arrisco.
Fico besta e encantado com todo o seu jeito
As vezes me pego com dor no peito.

Amo-te desde quando nem eramos nascidos
Me apego com a solidão todo dia sendo confundido.
Tenho medo de sua escuridão.
Queria poder não existir, migrar ou fugir com o coração.

Para Kelaine Pereira (Doença ou Paixão?)
Recife, 14 de Setembro de 2009

Júnior di Castro
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