Eu poria o mundo
na direção do teu leste.
Dizimaria pragas e pestes
Só para fazer
o teu sorriso
sorrir.
Eu quereria te fazer parir um filho meu...
Antologicamente falando,
eu iria continuar lutando
pelo que acredito.
Pela verdade do teu gozo num grito,
e pelas mentiras
que falaram de nós.
Eu acolheria teu cheiro e tua voz...
Mas, euphorico e parnasiano,
Falei mais do que fiz.
Tratei-te como pricipesa idealizada
enquanto sonhavas em ser meretriz,
e por um triz
te perdi de vista.
Talvez eu um dia desista.
Talvez não.
Talvez eu me converta em pagão
aproveitando
cada paradoxo
que ainda tenho
no céu da boca.
Volta, moça louca...
Eu quero
e assumo.
Sou poeta sem rumo
Remando contra aquelas ondas.
Ogro da Fiona
© Todos os direitos reservados
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