O Agora
As coisas meio que andam sozinhas,
perpassam pelas ruas, transam
entre meus dedos
detonam a vida.
Parece um novo porvir,
ventos outros soprados,
sobrados cadentes e taciturnos
se afundam na lama do rio.
Águas que correm e avançam,
trafegam entre transeuntes,
desmoronam versos e caminhos,
perdem a força nos mais fracos.
Saber do que precisa
sem medo do vacilo,
do anseio, da virada,
da curva, do passo adiante
Derrame águas pequenas
no leito profundo,
descanse no peráu,
deixe-se guiar pelas estrelas...
Estas, are fading away...
aqueles, como um passarinho,
outros, desculpem por não tentar,
o agora...é o que importa
renan ricardo
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados