O velho pincel
 
 
Nas mãos cansadas
Velhas e já atrapalhas
Sofridas pelas marcas do dia-a-dia
Um velho pincel aparecia...
 
Marca da minha historia
Formas e fatos de uma vida que tem glória
Com o velho pincel já fiz tanta historia...
 
Com o velho pincel
Dois traços pintam o céu
Com a cor azul do mar o faço brilhar...
 
Coloco estrelas
Ponho mata
Renovo água e a imagem se propaga
Tanta historia mostrada
Que olho e muitas vezes não vejo nada...
 
Algumas sombras, montanhas ou até mesmo coisas estranhas
Fazem doer nas entranhas e não posso pintar aonde quero chegar...
 
No velho pincel milhares vêm,
Muitos enxergam, poucos entendem.
Raros compreendem o que o velho pincel pretende...
 
Sorri chorar, mostrar a mim e a você
Que acima de tudo é preciso crer...
 
O velho pincel às vezes é calado, quieto, repleto e perfeito
Faz bem e do seu jeito
Não faz distinção e amam todos aqueles
Que lhe de as suas mãos...
 
 
O velho pincel contempla o céu
Agarra as estrelas e faz com elas brincadeiras
O velho pincel sobe ladeiras
Desenha fogueiras rompe fronteiras...
 
O velho pincel este fraco e cansado
Mas continua inspirado
Não morre e segue seu sonho com forças no passado...
 
 
José Renato da Silva Júnior/Ubaíra-Ba
16/04/2009.

José Renato da Silva Júnior (Ubaíra
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