Tranqüila como a noite
Bela como a Lua
Linda como a aurora
Cheirosa como a relva
Molhada como planta orvalhada
Fascinada como o canto da toada
Frágil como cristal
Agressiva como tensão pré-menstrual
Ela é assim: multiforme e multicor
E como a Lua se transforma
Para mostrar a tudo e a todos
Que viver é desapegar-se,
É romper com as fronteiras
É encontrar aquilo que subsiste sem ter forma.

Na mesa de um bar ouvindo blues...

Tiago Ribeiro
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