O mar para mim é o alento da alma.
Imenso em si é um conforto te ouvir.
Teu som é uma bela canção.
Emociona, encanta és inspiração.
 
O mar para mim é o despejo de paz.
Explícito em beleza lava a pele do mal.
Afugenta as dores de um peito sofrido.
Restaurando em mim o vigor que preciso.
 
O mar para mim é infindo em mistérios.
Suas ondas me arrastam para os mares desconhecidos.
Por tratar-te com o devido respeito.
Espero que me tragas à tona do medo.
 
O mar para mim revela os segredos.
Da vida, do amor e de nossa existência.
E se hoje me expresso com tal clareza.
É que o mar me banhou de inigualável pureza.
 
O mar para mim reforça o sentimento.
A leveza que meu corpo precisa.
Vou andando pelo mundo afora.
Distribuindo o amor que eu tenho de sobra.
 
O mar para mim...

Um dia olhe para o mar, e note a sua grandeza.
Verás que sua imponência.
O tornará sábio para enfrentar os problemas.

São Paulo, 16 de novembro de 2008.

Carlos Eduardo Fajardo
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