Eu sou pequenininho, às vezes.
Quando percebo.
Que o que foi feito, já foi feito.
E melhor.
É como se fosse traição do pensamento.
Não pensamento traído, ato falho, mas uma vingança do pensamento.
Eu sou, abandonado, às vezes.
Pela intuição,
Que, julgo valor maior, desraigado, sem fronteiras.
Embora alguns confundam limites e faixas.
Com círculos, bolas, esferas, estratosferas...
Eu sou mais a noite norte.
As vezes, me perco em mim mesmo.
Tipo um transe, tipo sonho, devaneio, ilusão,
O mundo maravilhoso de Pollyanna,
Na mente de Pollyanna,
No coração de Pollyanna
Bem a leste,
Um pouco depois do por do sol.
Uma descrição possível e limitada da intuição, e da humildade que edifica, sempre, em tudo e em todo o lugar.
Para Soninha do meu coração, para sempre.Bagé/RS
Claudio Antunes Boucinha
© Todos os direitos reservados
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