Hoje sinto a calma no ar.
Isso me acalma.
Pureza da alma.
Estou reflexivo.
Absorvendo o acontecido.
Do chão foi movido
Para o ar.
Tudo parece combinar,
Mesmo que eu reprima.
Sai de forma compulsiva.
Não consigo parar de escrever.
Não consigo parar de ouvir.
Não consigo parar.
Parar para que?
Será absorvo algo?
Metafísico?
Nem entendo este meu racionalismo.
Mas estou gostando, não sei até quando.
Por isso continuo e às vezes inseguro.
São palavras, que metralham minha mente.
Aparecem de repente.
Às vezes me assusto.
Uma explicação eu procuro,
Nem precisa ser a certa,
Pelo menos que seja confortável.
Afável são as mensagens.
São ocultas, não poucas...
São muitas.
Sinto até uma necessidade de andar com o caderno
E lápis na mão.
Tenho idéias na rua
Letras, palavras, frases e poemas...
Umas são extensas,
Outras pequenas...
Até quando?
Exijo uma explicação!
Músico se preocupa em compor canção.
E não poemas de amor e de solidão.
Talvez seja o primeiro passo.
Estou amando...
E assim acostumando...
Repetitivo, até limitado.
Simplesmente não vou reprimir
Talvez deixei de escrever, antigamente,
Por estar acanhado.
NOVA FRIBURGO - RJ
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