Não estranhe meu te querer bem
Estranhe essa falta de ação
Eu tenho um coração
Suponho que você também...
Não estranhe as coisas que são
Mas aquelas que nunca vêm
E não vêem, ou fazem que não
Interminantemente...
Quanto àquilo que dói e não se sente
Dos meus contentamentos é o mais descontente
Contradizente que eu não estranho
Tal qual aposta pra te perder
[que sempre ganho...
"O tempo tira ao amor a novidade, a ausência tira-lhe a comunicação, a ingratidão tira-lhe o motivo. De sorte que o amigo, por ser antigo, ou por estar ausente, não perde o merecimento de ser amado; se o deixamos de amar não é culpa sua, é injustiça nossa; porém, se foi ingrato, não só ficou indigno do mais tíbio amor, mas merecedor de todo o ódio. Finalmente o tempo e a ausência combatem o amor pela memória, a ingratidão pelo entendimento e pela vontade. E ferido o amor no cérebro, e ferido no coração, como pode viver?" - Sermão do Mandato, Padre Vieira.
http://recantodaspalavras...(O que de errado fiz, ou falei, ou fui? Por que ignoras minha tão somente espera de amizade?)
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