Nos combates pela vida não floresce
Nenhum lírio, e nem brota pelo chão
Uma tulipa sequer, tampouco cresce
Alguma rosa que amoleça o coração!
Nesse embate não existe um poderio
Que demova um centímetro apenas,
Ou um refluxo que arraste o desafio,
Pois, não há no destino um mecenas!
Nunca retive na mente o desengano,
Mas, relevo o irreal e não me privo
De acatar o veredicto, até me ufano,
E o atrelo, ao passar pelo meu crivo,
Para que seja tão vero e tão humano,
Que não vague sem ter um objetivo!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 11 de fevereiro de 2008
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