Vozes do Meu Coração

Ao que pese todo o poder da razão
Ela em mim não se afigura
Pois não há que se falar em ternura
Se eu não ouvir o que diz meu coração
Assim vou seguindo
Por vezes conseguindo
Sem dar conta de que um dia
A dor poderá aparecer
Mas será traduzida em poesia
Tudo aquilo que meu peito quer dizer
Não me deixarei dela padecer
Desta minha simples vida
Só quero paz e alegria
Amar plenamente com resposta
Esse amor que agora bate em minha porta
E Deus em sua reta escrita em linha torta
A colocou em meu caminho
Cheia de carinho
Cheia de sonhs e de um lindo amor
Com a meiguice de dividir
Ou então, dissipar toda a minha dor
E prá sempre me fazer sorrir
Quero ser igual a ela, do amor devota
Também meus pensamentos como gaivota
Ora subindo, ora descendo, não importa
Desde que ela estejas aqui
Desde que vivamos nosso sonho feliz
Para isto falta tão pouco...
Mas tenho medo que me escape
Entre os dedos, das minhas mão irriquetas
A implorar a ela
Que venha ao nosso encontro
Pois sei que para sermos felizes
Basta juntarmos nossos pontos de felicidade
Como ela já disse outrora
E contruiremos desses pontos,
A partir de agora, toda noite e toda aurora
Com toda ternura, amor e fidelidade
Com toda tranquilidade, compreensão e simplicidade
E iremos vencer...
Seremos felizes prá sempre então...
Eu e ela, os dois em um só ser
Pois ouvimos as vozes do coração.

Fabrízio Stella
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