NAS ENTRANHAS DE UMA MADRUGADA ESCURA,
NO SILÊNCIO SEPULCRAL DE UMA SALA FRIA,
MEUS PENSAMENTOS VAGAVAM À PROCURA
DE UM AMOR PERDIDO, QUE HÁ MUITO NÃO VIA.
A CABEÇA JÁ NÃO CONDUZIA O CORPO,
QUE RELUTAVA EM NÃO PARAR DE DOER.
SENTIA-ME, NA VERDADE, COMO MORTO,
MAS NÃO TINHA FORÇAS NEM PARA MORRER.
PASSEI POR MUITOS PERCALÇOS NA VIDA,
SOFRI OS HORRORES DE UM FURACÃO,
FUI AMEAÇADO PELO ESPECTRO DA FOME.
SOBREVIVI A TUDO COM CERTA RESIGNAÇÃO,
MAS A DOR QUE CAUSA A AMADA PERDIDA
NÃO PASSA, NÃO TEM CURA,NÃO TEM NOME
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