Abri a porta para que adentrasses
Literalmente dentro de meu ser,
Porta que um dia havia lacrado
Por ter jurado nunca mais sofrer.
Permaneceste tendo privilégios...
Tuas vontades...as prioridades,
Fechei janelas, ignorei o mundo
Doei a ti o amor mais profundo.
Fizeste estragos, foste uma quimera
Estraçalhaste o bem que te quisera
Que te entregara sem nenhuma escusa
Um coração que agora já não pulsa.
Mas se voltares...pises de mansinho,
Respeita a dor que jaz adormecida...
Entra em silêncio, já não há mais nada
Somente as cinzas da chama apagada.
(Carmen Lúcia)
Em tempo real...
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença