Sou a manhã, o sorriso, a crença
O astro rei, pássaro do alvorecer
Quem acredita na vida e no Ser.
A que chora de raiva e ri de alegria
Distrai-se com mil e uma fantasia
Que gosta de festejo, de companhia.
Que sublima a amizade e a ternura
Que sonha acordada, meia azoada
Numa confusa e tosca procura.
E a outra face, quem é?
A que já acreditou e foi traída
Que pensou julgar e foi julgada
Jogou tudo, e perdeu quase nada.
A que sonha, mas que é realista,
Conhece a vida, pessoas, decepção,
E tem os pés bem assentes no chão.
Lisboa
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