Quem nunca sentiu dor?
De amor, de vazio, de solidão…
Não só os poetas sentem dor…
Sofrem mais, aqueles que não o são!
O poeta tende a ver a vida colorida,
Diluindo o que lhe vai na alma,
Libertando um estado de apatia,
Será essa magia, que o acalma?
Das dores e encantos do poeta
Saem versos penosos ou alegres,
Podem ser de esperança, vida ou tédio
Serão, ou talvez não, o seu remédio.
Não esperem graças ou benesses do poeta,
É sempre um observador da alma alheia.
Escreve o que descobre e o que sente,
Procura a verdade, mesmo ausente.
Lisboa
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