Ai Goa, que me prendeste!
Local de sonho, beleza de mar,
Terra vermelha, cheiros no ar,
Sol que faz arder o olhar.
Um céu de azul infinito,
O amanhecer lentamente,
Pôr de sol surpreendente.
Ai Goa, que me prendeste!
As tuas cores, o teu povo,
As tuas vestes tradicionais,
Senti-me em casa, demais.
O teu trânsito doido, as tuas placas,
Por favor buzine, nos camiões e riquixas,
(Buzinar, faz parte do quotidiano).
Ai Goa, que me prendeste!
Com os teus sabores especiais,
(bagi, puri, biryani, apa, chacuti, papari)
O teu caril… de maneiras mil.
Coqueiros esvoaçantes, os teus verdes!
As tuas paisagens a perderem de vista,
Tuas praias de areia, loira ou morena.
O teu modo de agir com outras religiões.
Teus templos, tua fé, tua humildade,
Simpatia implícita, teu enorme saber,
Ai Goa, que me prendeste!
Lisboa/noite, pensando em Goa
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