Pensamentos que vão e voltam
Rodopiam num vaivém incessante
Qual carrossel de feira popular.
Não consigo decifrar certos códigos
Nem deslindar o pensamento alheio
Observo com os olhos da alma, atenta.
E noto que o entendimento acabou
Não há coerência no que concebo
Apenas palavras soltas, vazias.
E vou andando, para onde… não sei…
Tento caminhar por um certo trilho
Mas de tanto ter lutado, cansei…
Quero escrever, passar para o papel
O que me vai no espírito, difícil!
Nada me faz grande sentido.
O mundo que nos rodeia é incerto
Como incertos são os indivíduos
Mundo cru, Mundo cão…
Não vou mudar nada, eu sei
Mas não desisto…
Lisboa
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