Não me dou o prazer do seu carinho
Conhecer porque sei que ele é dado
Só a quem aceita ter o seu caminho
Para sempre, de acordo, partilhado.
Se me privo anuir com o mal grado
Que domina os agravos que possuo
Não me ato, estrebucho e, até, brado,
Pois, com tal idéia eu não contribuo.
Se errado atuo eu, Deus me castigue
A pagar pelo que fiz, inconseqüente,
Mas, se certo estiver, Ele me obrigue
A continuar assim, visto o que sente
O meu eu pelo seu ser, e me abrigue
No seu seio e eu ficarei eternamente!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 26 de março de 2007
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença