Pela pluma que cai ao leu
de uma formosa ave
cuja figura espontânea em beleza,
radia.
Este brilho que emana,
tão forte que cega-me os olhos,
no entanto, encanta,
e apesar de tanta luz,
torna suave e doce o teu brilho,
e manso,
acalma a ânsia destes cegos olhos
que pelo toque suave
agora vê
e deslumbra com esta miragem
que pôr passo de mágica,
torna real,
e então deixo de sonhar
e passo a viver esta realidade,
que antes, sonho,
agora, torna minha vida
a realidade deste desejo sincero que tenho,
e agora vivo,
e agradeço a você
por ser esta “ave”,
por ser o meu sonho real.

Renato Barbosa
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