Fizeram alegrias e as pessoas rirem
Puderam divertir locais que tinham tristezas
Ensinaram-se lindas mulheres a passarela
E lindos homens da mesma forma
Muitos nem se lembram, mais poucas são as lembranças;
E os que não gostavam aplaudirão de pé. Outros até se irritavam com a perda, e os bons festejavam a vitória da liberdade de expressão;
Hora o escuro chegou. E os levou de nosso meio, das luzes e da vida;
As alegrias, as mesas, as passarelas, o pagode, o show de Trans, o cantar da vida;

O chorar da saudade e o lembrar, deles juntamente entre nós que ainda estamos aqui e eles a morte levou sem querer;
De forma brutal (a encomenda)
Mas vale lembrá-los sempre de quando eram vivos
Há esses nossos eternos amigos, que tanto nos fizeram felizes;
O Profº Evandro a doença má informada levou-lhe a morte, o Flavio Farache as siglas levaram-lhe sua vida alegre, o Profº Silvio a vingança cortante e o fio cortaram-lhe à vontade de viver. Cabeleireiros, travestis e autônomos todos Gays foram levados de nós, e os outros profissionais gays mortos por eles (os caros machões);
Ora os que não tem amor pela própria Vida são incapazes de viver entre nós os alegres,
Até o Nilson Amorim lhe matarão covardemente á frente de seu salão. Tudo por não terem amor nem paixão própria pelo próximo que virar seu filho homem,
Saudade deles os bons e lembrados amigos que os homens ditos levarão os a MORTE. Os saudosos Gays que se foram, muitos degolados como a Elisa, e a nossa boneca Sidneia morta no Sampa. E a Nilsinha em Paulo também se foi, outras jogadas a beira de um barranco;
E não se sabem quem foi (motoca, carrota, caminota, policota, complexfobia), alguém dos contras, que ainda não se assumirão como nós os alegres e felizes seres da tão bela natureza, os que assumem a vida o preconceito e a vontade de viver mais por que?
Os matam os jogam, e os levam ao abismo da morte;
A felicidade é que indica a liberdade é pra nós os tais Gays, felizes enfim os que já se foram e suas lembranças estarão em um poema, tributo, escrito por mim assinado por mim e lembrado por todos;
Os que o lerem, e nas imagens verão vocês vivos entre nós, nos tambores das escolas, no cortar das tesouras, no risca dos quadros, no desfilar, no amar e no sorrir, em algum dia que vocês tiveram entre nós, e suas vidas serão uma eterna saudade, nos cabelos, nas escolas, na educação, e no folclore popular ser Gay.