Pra não dizer que falei das flores

Não sou como os ventos
Nem como a tempestade
Não sou como os trovões
Nem mesmo a arvore cortada de uma mata reprodutiva.

Não sou seguidor, mas faço que me sigam;
Nas estradas da vida, da batalha, pela própria vida;
Posso não ser algo, mas sou alguém de bem.

Posso não ter óvulos, mas reproduzo a vida, os dons da comunicação em fim, fazem com que a vida seja vida.

Não tenho galhos, nem tão poucas sementes;
Mas tenho o cheiro das flores,
A cor dos girassóis
O vermelho da rosa;
e o azul das violetas.

Sou o que sou, por ser assim uma flor
Que se abre e fecha;
Com amor, vida e carinho, assim como;
O beija flor, que espalha amor nas flores, espalho nas próprias flores as pessoas que não amam mais.

E assim quando não mais existir amor,
Existiram as flores que continuarão a germinar uma nova vida.