Lembro ou talvez não…outras tardes
Passadas no tumulto, na agitação
O tempo esse não pára e eu…vivo
Não de recordações boas ou más
Mas de uma época que não mais voltará.
Sou rouxinol que canta p’ra não chorar
Ave que não migra
Sou vento
Sou água
Horizonte
Amante sem amar
Sou folha caída
Amendoeira sem flor
Alguém que foge do tédio
Mas que adoece sem remédio
Sou eu no meio na multidão…
Lisboa
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença