Ainda resta uma esperança,
De que ao final dessa longa tempestade,
Dessa ventania e dessa chuva forte,
O céu se abrirá... e o Sol soberano nascerá.
Espero que essas águas que rolam,
Não sejam águas transparentes na escuridão,
Mas que sejam sangue e suor na luz.
Na esperança de que a tempestade aos poucos se acalma,
Que ao cair da tarde, Um arco íris surgirá
Com sua beleza o céu custurara
selando a promessa de Deus com seu povo.
E que ao final desse arco possa-se encontrar
O famoso pote, que os duendes esconderam,
Tornando o que era mito apenas, em realidade.
Mas que nele não haja ouro, que ele traga esperanças e certezas.
Esperança de que o inverno já luta sem forças,
De que a primavera, vagarosa, já acorda de seu longo sono.
Certeza de que há uma luz ao final dessa escuridão,
Luz qual é emitida por uma poderosa vela,
Uma vela que não se apaga, chama incandescente,
Luz forte, de uma vela imortal.
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