Adnosterus ao seu poder se entregou,
Pois ele era o ECO, vasto e sem fim,
Recordou-se do nascimento, assim
Lascas de Evor ele logo tomou.
Ao ingerir, uma fagulha brotou,
E a dor nos dedos, sua força enfim.

Dor até o limite ele suportou,
Concentrou forças, no indicador,
O fez crescer, decepou com ardor,
No chão, a folha, gota e larva acolheu.
Adnosterus o evento observou,
E seu dedo, novo, já nasceu.

Dedo decepado, se liquefazendo,
Gosma devorava, tamanho a aumentar,
Coluna espinhal, pernas a formar,
Membros e veias, o corpo crescendo.
O novo ser, aos poucos emergendo,
Pele marrom, e asas a brotar.

Estado fetal, ser amorfo e estranho,
Sem rosto, boca no ventre, cegueira.
Folhas tocou, num toque ligeiro,
Apodrecia, revivia, ao tamanho.
Kolmonor nasceu do ato tamanho,
Subexistência, nome verdadeiro.

Kolmonor, mundo a explorar,
Via as criaturas a perecer,
Tocava-as, apodrecer e renascer,
Vivas, mas mortas, vontade a guiar.
Sedentos por carne, novo odiar,
Todkin amava, vida a deter.

Kolmonor, mortos-vivos criava,
Eles multiplicavam, desordem e fome,
Devastação, lembranças, ninguém some.
Todas as raças o contato evitava,
Êreans e elfos, longe ficavam,
Mortos-vivos, todos temiam.

Dusternis, afeiçoado, observou,
Um morto-vivo, mente a aprimorar,
Êrean desperto, vampiro a criar,
Anmah, pálido, de olhos rubros.
Sangue bebia, humanos a caçar,
Luz do dia, odiava, nas trevas seu lar.

Dawsyd e Anellus, atrocidades viram,
Filho de Adnosterus, seu fim evitavam,
População, porém, controlavam.
Dusternis e Todkin temiam,
Yungul e Dawsyd, poder canalizavam,
Mortais, algozes dos vampiros eram.

Êreans, imunes à transformação,
Após segunda vida, podres evitavam,
Vampiros controlados, sob trevas ficavam,
Inertes em sarcófagos, na escuridão.
Servos mortais, alimento em oração,
Adnosterus Kolmonor observava.

Matéria-prima, frutos e galhos secos,
Kolmonor viajava, poder a descobrir,
Enar, Eleor, outros a sentir,
Energia da árvore mãe, eco.
Adnosterus sentia novo poder brotar,
Outro axsa, talvez, a vida criar.