Adnosterus, com Dronstar a conversar,
Domin e Ghayazeo, ao pé de Evor,
No alto monte, jardim em flor,
Reclamava do poder a se esgotar.
Mortais tolos, Eco a desperdiçar,
Energia sua, a se dispersar.

Dronstar, porém, vinha argumentar,
Mortais livres, a decidir com paixão,
Imaginação além da compreensão,
Eco, poucos faziam estragar.
Adnosterus tentava contestar,
Mas mortais, liberdade, a aclamar.

Ghayazeo, silêncio habitual,
Concordava com ambos, ponderava,
Domin, resposta justa, tentava,
Equilíbrio vital, não deixar mal.
Evor, raras vezes, falava afinal,
Os quatro, suas vozes, aguardava.

Sem resposta clara de Evor enfim,
Adnosterus em montanha se isolou,
Sestra, nome à altura, assim a chamou,
Meditava, adormecia, num jardim.
Magia em Evor-Een, a diminuir sem fim,
Sensitivos ao Eco, número menor ficou.

Em sono, muitas visões se revelou,
Reviu-se energia pura no universo,
Antes de ao mundo pertencer, imerso,
Concentrou, condensou, poder acumulou.
Eco, eras parou, livre não mais fluiu,
Magia fraca, nas eenins, apenas restou.

Entre poucos mortais, magia ainda vivia,
Animais e plantas, razão não possuíam,
Magia perdida, só frutos magia mantinham,
Grandes eenins, o poder ainda sentia.
Povos mortais, sem contar eras, viviam,
Exceto axsas, árvores, a nova vida seguia.

Sono de Adnosterus, era a estender,
Novos povos, cidades, formas a criar,
Independente do Eco, vida a prosperar,
Desperto, Adnosterus, mundo novo a ver.
Montes, florestas, rios a se transformar,
Energia intensa, Evor-Een a invadir.

Filhos de Evor, com novo despertar,
Comportamentos mudados, poder a sentir,
Montes, florestas, rios, tudo a surgir,
Com Adnosterus, mundo a se renovar.
Onda de poder, magia a reviver,
Evor-Een, novamente a florescer.