Deveria ter sido minha alforria
Ao menos trazer consigo alguma não mais possível e adormecida alegria
Mas foi uma tristeza que ha tempos o mundo não via
O reconhecimento de amor ainda que tarde um alguém diria
Foi um hiato non-sense no tempo
Uma transformação não restrita ao momento
Emoções tempestuosas que não se esvairão no vento
Um agoniante, calado e apaixonado tormento
Pudesse tudo prever...novamente repetiria o “erro”
Afinal devo o reconhecimento justo do “tudo” a meu atual desespero
A criação munida ao fortalecimento em meu peito de um algo novo para o qual não há termo
Uma loucura proveniente de um amor que faz meu corpo enfermo
Ao passo que tudo falta, nunca antes tão de pouco precisei
Me faltas tú e nada mais, em meio a tristeza percebo que só agora a solução para a felicidade encontrei
É o calor que vêm de ti, as palavras que diz, a diferença entre nos dois é tanto que nem bem sei
Rumo para solução para minha alma antagônica, cá estou percebendo quão simples a vida é...tudo isto é fruto que até então lhe demonstrar tentei: lhe amei, amei e por todo sempre amarei
Outubro de 2003
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