A Lua que clareava
O gado lá no curral,
O verde do milharal
Que o vento penteava;

Quando a chuva respingava
No telhado a dar sinal,
Parecia um madrigal
Que a gente acalentava;

De manhã muito cedinho
Aquele leite quentinho
Na canequinha espumando...

Saudades daquele povo
Que não posso ver de novo,
Pois no céu estão morando...

josé riomar de melo freitas
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