E lá me vou eu, sem pressa,
Chegar em casa é o que interessa,
Sigo pela estrada, na noite,
Com a chuva e seu açoite...
Vejo a pista molhada em frente,
A faixa contínua me atende,
Não devo abusar dela não,
Isso me faz bem, na direção
Do meu veículo de viagem...
Alguém me pede ultrapassagem,
Dou-lhe sinal de lus e lado,
Ele passa, num disparo,
Me busina e agradece,
E sigo a estrada em sobe e desce...
E o arco-iris, vejo-o em frente,
Junto com som estridente
Dos raios e dos trovões,
Faço minhas orações,
Vou indo e seguindo, pois,
O meu destino fortuito
Com momentos pagos e gratuitos...
Josea de Paula
© Todos os direitos reservados
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