O carnaval é uma festa pagã
Que se festeja o corpo e,
Se diz ser festa do corpo,
Onde se usam fantasias distintas
Mostrando o real e o irreal
Da realidade e da ficção...
Estórias e histórias são mostradas
À contento e, ou descontento,
Tudo dentro dos parâmetros
Legais e ilegais da moral...
Os praticantes do carnaval
Não têm noção de tempo,
Comem, bebem e se prostituem,
Ou seja, ninguém é de ninguém,
E se pensa estar agindo legalmente
De acordo à ilegalidade ou legalidade
De seus atos, relevantes e irrelevantes...
À eles, isso tanto faz,
Abusam e abusam da sorte,
Brincam com as coisas
À si puras e impuras,
Não estão nem aí para
As consequências, más ou boas
De seus atos lúgubres...
Essa festa do corpo,
Ou festa da carne,
Às vezes repugna,
Porque se fazem coisas
Inaceitáveis, como, de exemplo,
A nudez total, imprópria
A menores de desoito anos,
E as comilanças, bebedeiras
E sexo ilícito praticados
À olhos vistos sem nenhum pudor...
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