De repente, tu vieste
Do meio da multidão saiste
Toda de branco ...
O perfume mais puro da rosa exalaste
O encanto profundo de tu'alma emanaste
E a uma profusão de devaneios me levaste
Teu sorriso de conquista, olhos de ternura
De alegria os gestos teus
Que alumia os sonhos meus ...
Teus cabelos moveste
Quando com tuas doces mãos os tocastes ...
É, de repente tu vieste
Redengar me fizeste
Vendo teu semblante belo
Louca utopia me trouxeste
E de ti enciumada, a Natureza,
Copiaste tua beleza,
(Para fazer arte) ...
O por do Sol criando
A luz do luar enfeitando
O aurorescer se criando
As estrelas brilhando
E o azul do céu se formando
Tudo para tentar parecer
Um pouquinho contigo
Ah, mal sabes a Natureza
Que tamanha beleza
Só tu tens (e ela)
Nunca poderá copiar.
Fabrízio Stella
© Todos os direitos reservados
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