Ajuntei meus versos tolos
Num bilhete perfumado.
Entreguei à humanidade,
Todos de papel passado,
Para quem quisesse tê-los...
- Mas quem ia se importar?
( Os mortais estão abaixo
Do que posso interpretar! )
"Raciosímios" tão coerentes
Quanto a voz de um flautista,
Pessoas que são motivo
De risos no reino protista!
De pensar que nesse mundo
Derramei meus versos tolos,
Com rimas rasguei o céu...
E na mesa da cozinha,
Como se não bastasse,
Agonizei sobre o papel!
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