Sentada na rocha ao contemplar a magnificência celestial
Sentia a bela sereia o vazio existencial
Criatura da água que gritava em silêncio
Suspiro frio
A colmeia de fel escorria mel pelos lábios
Tal era esplêndida sua formosura que ondas se curvaram
E o vento bajulava sua translucida face.
Em meio os milhões de semelhantes marinhos
Pobre pequena, sua vitalidade era a solidão.
Tímido sorriso escondido por trás dos cabelos que caiam ao rostoSentada naquela rocha, a lua abençoou sua singela vida
Estrelas cadentes rasgavam o céu
Lagrimas cristalinas fatiam o pequeno coração
Talvez o tempo prostre diante sua pequenez
Talvez exista a chama ardente de esperança
Apenas talvez
Lay Lee
© Todos os direitos reservados
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