Os mares parecem recordarem.

Dos rugidos harmoniosos do estio.

E a vaga rolava espreguiçando-se.

Pela praia refletia os espaços.

Nas golfadas de escumas.

A luz indecisa do céu.

É o animal que ri e chora.

O rei da criação, a imagem da dividade.

Onde é que se escondera?

Sem duvidas o homem é forte.

É a mais excelente obra da criação.

Glória ao rei da natureza.

Que tiritando geme, ao frio.

Orgulho humano que és tu.

Mais feroz, estupido ou ridiculo!

Lá oh! sopro gelado da noite.

Não fazia confrazer nossos avós.

Debaixo das armaduras.

O rugir do bosque.

Debatendo-se nas asas da tempestade.

como uma cama de repouso.

 

Gracy lainy Neves de Moura
© Todos os direitos reservados