VII
Vejo impávida figura, descortinando minhas manhãs, eu me entrego inteiro e a ti
confesso: Sou pequeno,embatuco, eu me ralo, me desnudo, emburreço, pois, é
deveras por ti o meu apreço.
Vejo impávida figura, que me afagas em meu leito, a tarde passa tão rápida que
nem vejo, eu me derramo,sei e grito: Sou pequeno, embatuco, eu me ralo, me
desnudo, emburreço, pois, é deveras por ti o meu apreço.
Vejo impávida figura, alumiando minhas noites, nas madrugadas até rio, tomo
vinho, e embebido eu cochicho: Sou pequeno, embatuco, eu me ralo, me
desnudo, emburreço, pois, é deveras por ti o meu apreço.
Vejo impávida figura, apenas no pensando, tudo acima, foi devaneio, chuva de
verão que não veio, mas sonho: Sou pequeno, embatuco, eu me ralo, me
desnudo, emburreço, pois, é deveras por ti o meu apreço.
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