Noites, sempre as mesmas ....

Há um lamento nas minhas noites
Talvez
Não saberia dizer se,
sonâmbulo de amor,
balbucio em sonho
o teu nome.

A consciência de mim
Às vezes a inconsciência
Leva-me a você,
Nem que seja em pensamento.
Nem que as noites
Sempre as mesmas
Continuem vazias

Nem que eu continue
Atravessando o tempo
Dimensão por dimensão
Com aquele algo a preencher
Que nem mesmo o
Meu Eu Consciente
É capaz de saber

Ou será diferente?
E as noites
Tão vazias
Continuarão as mesmas

Será, que em sonho,
Balbucio teu nome?
No mesmo sonho
Em que me vejo completo
Suprido do teu amor
Amor que mesmo à distância
Enraizado em nós
Atravessou os anos.