A beleza que detém meus olhos, me leva muito além
a pureza contagia o sentimento e me faz chorar também
a simpatia que me encanta tanto, fica muito aquém
nesse vasto e majestoso universo que não é tudo que se tem
o que me sobra de tempo, não posso contar tanto
pra fazer feliz quem chora, porque me toma o espanto
a distância provoca o silêncio, e faz crescer o encanto
o coração aflito se ajeita, e espreita o próprio manto
No conflito do próprio ser, a natureza acalma
o paroxismo intrigante confunde a razão distante
a felicidade se esconde de quem não entende a alma
e com o pranto reclama por uma ausência marcante
no mais puro e exótico paladar que inflama
o coração, obedece e, aceita mas reclama
extrai dos rumores de uma bela trama
o doce sabor da própria cana caiana
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