De Luiz Humberto Siqueira --- 04-06-2011
Canto um canto qualquer.
Em um canto qualquer. Em um tempo qualquer
Canto em dó menor, em dó maior. Da menor a maior dor
Não me importa a melodia. Não me importa o ritmo e nem a alegoria.
Canto com a voz alva da minha alma. A mesma que me arrebata
pensamentos extravasados, cravejados de sonhos
Já não somos o que fomos,
Mas somos o que sonhamos ser.
Os sonhos ainda não acordaram pra sempre
Pulsam insistentes e latentes dentro de nós
Isto nos dá uma chance de ainda continuarmos
A vislumbrar um novo canto para as nossas notas
descompassadas ao som das pulsações de nossos corações.
Cante comigo, dance comigo, viva comigo!
O salão é enorme, e seu espaço maior ainda...
No ar esvoaçam pedaços etéreos de nossos sonhos
Não olvidamos um segundo qualquer dos passos
que nos conduziram a este estado onírico
Não duvidemos da nossa mais pura e linda vivencia real.
Cante comigo, dance comigo... Abrace-me! Envolva-me!
E de olhos cerrados, sonhe estar cantando a mesma canção que ecoa
e povoa os nossos sonhos que até então, não acordaram para sempre.
Cantemos pois, um canto qualquer. Em um canto qualquer. Em um tempo qualquer..
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