DE: LUIZ HUMBERTO (18-08-2012)
Em um dia qualquer em uma delegacia qualquer e um sujeito qualquer...
DELEGADO= O próximo! (...) Qual é a queixa meu senhor?
SUJEITO= Quero me entregar. Cometi um crime horrendo...
DELEGADO= O senhor está ciente do que está declarando?
Quem o senhor matou?
SUJEITO= Sim, estou ciente. Na verdade eu matei e não matei...
DELEGADO= O senhor pode ser mais claro? Menos reticente?
SUJEITO= Claro! Explicarei em poucas palavras, embora o meu crime tenha sido de grande relevância.
Cometi um crime patriótico. È isso!
DELEGADO= Crime patriótico? O senhor tem certeza de que está em seu juízo perfeito?
SUJEITO= Sim senhor, pela primeira vez em muitos anos me sinto em perfeito juízo a ponto de tomar esta atitude; condenar-me pelo meu crime.
Eu mesmo advoguei a minha ação e cheguei a conclusão de que sou culpado:
Nos últimos anos tenho votado em políticos inescrupulosos que afundaram com o nosso país.
Portanto, sou um dos milhões de culpados por este crime.
Sou um eleitor criminoso, cúmplice desta corja de políticos que vem
saqueando o nosso querido país usurpando suas riquezas históricas, minerais e culturais...
Por isso, eu me entrego e espero que os demais criminosos assim também reajam...
DELEGADO= Guardas!!! Levem este louco!
SUJEITO=Louco eu? Louco está o senhor que não toma a atitude certa prendendo os verdadeiros criminosos...
DELEGADO= Se assim a lei agir, meu caro senhor, quem sobrará para eleger estes cidadãos denominados políticos?
E saiba que a nossa política; é a da boa vizinhança e a da “Rouba, mas faz!” Levem-no! O próximo!!!
F I M... do mundo!
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