Idoso, precisa, de compreensão, amor e repouso.
A vida passava,
O homem do bem só trabalhava,
Nem via o quanto a cada dia envelhecia,
Só percebeu o quanto velho ficou,
Ao deparar-se em frente um espelho;
Que até susto levou,
Procurou o seu eu,
Das fotografias,
Que revia,
Não mais existia;
Só Deus sabe quantas batalhas enfrentou,
Para chegar aonde chegou,
Se está hoje com o bolso vazio ou cheio,
Eu não sei!
Sabe que trabalhou,
E aqui chegou,
Vão ter que engolir,
Por que sou o genitor, com muito amor.
Compreendia e entendia os seus filhos,
Quando criou e educou,
Hoje é um idoso,
Precisa de repouso;
É considerado preguiçoso,
Espaçoso,
Quando calado é emburrado,
Quando fala: diz que sabe mais que um advogado;
Desse jeito não achou outro jeito,
A não ser só deixar o resto da vida,
O tempo levar,
Já não sabe quando deve falar ou calar;
A experiência da vida de um ancião,
Pra quem sabe dar valor,
É um cálice de amor.
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