Cravo...

 

 

 
Cravo...
 
 
 
Não era imponente, mas possuía beleza,
Brotou em um jardim nada pretensioso,
E sem saber como vingou e teve certeza,
Que para a Rosa seria mais que precioso.
 
Ah! Mas a vida prega peças, e foi esquecido,
Sofreu as intempéries do tempo e descaso,
Tantos os açoites que ele se viu enfraquecido,
E tantas vezes tristezas demais sem acaso,
 
Que definhar era a coisa para a qual se destina,
A ironia o manteve firme, e numa quase vitória,
Pela Rosa se fez notar, mas ela ainda não atina,
 
Que ele deseja e quer ser parte de sua história,
Uma companhia sempre presente, talvez sina,
A lembrança mais marcante em sua memória.

Pensando em alguém...

Em casa...

Felix
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