Um raio de lua entrou em minha janela.
Lembranças de momentos tão distantes.
Suave luz de primavera,
Saudades, tristeza e pranto...

Na cama, doce donzela.
Um silencia! Uma saudade presente...
Afagos, braços, abraços, boca ardentes.
A plenitude da lua clara e bela.

Quem dera que a lua fosse gente,
que sua mente guarde o passado.
Que conte em lagrimas dolentes.

Não têm mais dia! Somente lamentos
Não tem mais noite! Somente o luar.
Suave, presente, indiferente fria...

Marcos Maluly
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