Métrica: beleza. Amor: imensidão

 
O poeta de pouco valor
Está escrevendo seu poema
Que a todo instante teima
Ser filho de belo escritor
 
Que poema exibicionista
Desconhece a sua escassez
Não repara na sua nudez
Sem vestes de grande escrita
 
Com versos até que rimados
Encanta o leitor inocente
Que não analisa mas sente
E ignora sonetos complexos
 
Ó que poeminho alegrinho
Foi feito por fraco escritor
Que coloca no lápis amor
Sem métrica mas com carinho.

Os sonetos são lindos, a métrica faz os versos cantarem, é maravilhoso! Mas escrever com amor é encantar a alma. Juntos, então, é inexplicável!
Nunca estudei poesia, escrevo livremente, e talvez por isso eu não seja um poeta. Porém, amo brincar com as palavras!
Rogerio dos Santos Rufino
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